Apoiar o processo de tomada de decisão em relação à preservação da fertilidade de doentes antes do início dos tratamentos:
- Fornecer informação aos doentes sobre as técnicas disponíveis e suas vantagens e desvantagens;
- Ponderar junto dos doentes e, quando possível, do seu médico assistente, fatores de ordem sociodemográfica e clínica relevantes para a tomada de decisão;
- Fornecer apoio emocional ao doente e familiares para a adaptação ao momento de diagnóstico e início de tratamentos e à decisão da preservação da fertilidade.
Executar os procedimentos inerentes às técnicas de preservação da fertilidade.
Acompanhar os doentes, qualquer que tenha sido a decisão tomada em relação à preservação da fertilidade:
- Contactar semestralmente para acompanhamento da situação clínica;
- Avaliar a função reprodutiva de forma regular, após o término dos tratamentos possivelmente gonadotóxicos e na fase de follow-up da doença;
- No caso de os doentes terem preservado a sua fertilidade, de ficarem inférteis devido aos tratamentos e de quererem ser pais biologicamente, executar os procedimentos necessários para a utilização do material criopreservado na tentativa de restaurar a possibilidade da parentalidade biológica;
- Fornecer apoio emocional ao doente, casal e familiares para a adaptação a uma nova fase de vida, após a doença, e caso seja necessário, a outras formas de parentalidade que não a biológica.