FAQs referentes à fertilidade no homem

Home » FAQs » FAQs referentes à fertilidade no homem
Como pode saber se é fértil?
  • A capacidade do homem ter filhos depende da existência de espermatozoides (células reprodutoras masculinas) nos testículos e da sua capacidade para fecundarem os óvulos (células reprodutoras femininas).
  • É possível ter uma ideia da fertilidade de um homem com a realização de um exame chamado “espermograma” que avalia a quantidade e a qualidade dos seus espermatozoides.
Depois do cancro ainda vai conseguir ser pai?
  • É possível. No entanto, vários estudos mostram que os doentes com cancro têm menos probabilidades de vir a ter filhos.
  • No homem, alguns tratamentos do cancro podem diminuir ou parar a produção de espermatozoides nos testículos; estes problemas podem ser passageiros ou permanentes.
  • Alguns tratamentos podem ainda alterar os espermatozoides, fazendo com que deixem de ser capazes de fecundar os óvulos.
Quando deve conversar com o médico sobre os efeitos do cancro na sua fertilidade?
Se ainda quer ser pai, mesmo que já tenha filhos, é muito importante conversar com o seu médico, na altura do diagnóstico e antes de começar os tratamentos, sobre o seu risco de infertilidade.
Antes de iniciar os tratamentos há mais opções para proteger a sua fertilidade.
Como saber se o seu tipo de cancro e os tratamentos que vai fazer afetam a fertilidade?
É difícil saber com certeza de que forma a sua fertilidade futura será afetada; o seu médico avaliará o seu risco de infertilidade.
Certos tipos de cancro, como o cancro no testículo e alguns linfomas, podem diminuir a quantidade de espermatozoides, mesmo antes de fazer qualquer tratamento.
No homem com cancro, o risco de infertilidade depende também do tipo e dose dos tratamentos que fizer.
Como é que os vários tratamentos do cancro podem afetar a fertilidade?

Cirurgia
Quando a cirurgia interfere com a função de algum órgão necessário para a reprodução no homem (por exemplo o pénis ou o testículo), a sua capacidade de ser pai pode diminuir.

Radioterapia

  • Quando a radiação incide na zona dos testículos pode diminuir a quantidade de espermatozoides do homem ou afetar a sua capacidade de fecundar os óvulos.
  • Se a radiação incidir sobre a glândula hipófise (localizada no cérebro) também pode afetar a fertilidade.
  • Normalmente, o risco é maior quando são aplicadas doses maiores de radiação.

Quimioterapia

  • Alguns medicamentos usados em quimioterapia podem diminuir a quantidade de espermatozoides ou afetar a sua capacidade de fecundar os óvulos.
  • Normalmente, quanto maior a dose de medicamento e a duração do tratamento, maior é o risco de infertilidade.
  • Não se sabe ainda se alguns medicamentos mais modernos, como as terapêuticas biológicas, podem afetar a fertilidade.

Transplante de Células de Medula Óssea ou Sangue Periférico
Nalgumas situações está indicada radioterapia ou quimioterapia em altas doses com transplante de células estaminais da medula óssea ou sangue periférico;
A quimioterapia ou radioterapia em doses elevadas provocam muitas vezes infertilidade permanente.

Porquê preservar a fertilidade?
  • Alguns tratamentos do cancro podem diminuir a fertilidade do homem, ou seja, a sua capacidade para ter filhos.
  • A capacidade do homem ter filhos depende da existência de espermatozoides (células reprodutoras masculinas) nos testículos e da sua capacidade para fecundarem os óvulos (células reprodutoras femininas).
  • O risco de infertilidade é difícil de prever e depende do tipo de cancro e do tipo e dose dos tratamentos que fizer.
  • A infertilidade pode ser temporária mas, por vezes, os testículos dos homens com cancro deixam de produzir espermatozoides (azoospermia).
Quais são os custos associados às técnicas de preservação da fertilidade?
Em geral, nas instituições públicas do Serviço Nacional de Saúde a recolha e congelação de esperma ou tecido do testículo são procedimentos gratuitos.
Por quanto tempo podem ficar congelados os espermatozoides e o tecido do testículo?
 O esperma ou o tecido do testículo podem ser congelados por um período máximo de três anos, de acordo com a lei portuguesa. Após este período, o homem terá de assinar um consentimento de manutenção da congelação.
O que acontece aos espermatozoides e tecido do testículo congelados que não sejam utilizados?
 O esperma ou tecido do testículo não utilizados podem ser eliminados ou usados para fins científicos, de acordo com a preferência do homem.

 

 

A informação disponível neste website tem apenas finalidade educativa e não deve substituir o aconselhamento, diagnóstico ou tratamento médico profissional. Consulte sempre um profissional de saúde qualificado para esclarecer quaisquer dúvidas relacionadas com a sua saúde.

Última atualização: Fevereiro de 2014.

Informação elaborada com o apoio da

LPCC